Delenda est Carthago!

By Eduardo C. N. Pereira

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Title: Delenda est Carthago

Author: Eduardo Pereira

Release Date: April 15, 2010 [EBook #32001]

Language: Portuguese


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DELENDA EST CARTHAGO!

DUAS PALAVRAS DITAS N'UMA ACADEMIA DE JOVENS, DO FUNCHAL, EM 28 DE
FEVEREIRO DE 1909

POR

EDUARDO PEREIRA




DELENDA EST CARTHAGO!




_DO MESMO AUCTOR_

_(A ENTRAR NO PRELO)_

_GOLPES--(versos, com prefacio de Gomes Leal e carta de Affonso Lopes
Vieira)._

_INTIMOS--(contos e narrativas)._

_A MADEIXA--(entre-acto, em prosa)._

_NOSSA SENHORA DO CARMO--(prosa, versão do castelhano)._

_(A CONCLUIR)_

_JOB--(poema)._

_(EM PREPARAÇÃO)_

_TERRA-MATER--(poemeto)._


FUNCHAL

1913




DELENDA EST CARTHAGO!

DUAS PALAVRAS DITAS N'UMA ACADEMIA DE JOVENS, DO FUNCHAL, (A 28 DE
FEVEREIRO DE 1909)

POR

EDUARDO PEREIRA

DA (J. C. M.)




COMPOSTO E IMPRESSO SOB A DIRECÇÃO DO AUCTOR NA TYPOGRAPHIA «ESPERANÇA»

FUNCHAL

PODE IMPRIMIR-SE, FUNCHAL, 25 DE JULHO DE 1913.

(a) CONEGO PEREIRA RIBEIRO, VIGARIO CAPITULAR

O DESENHO DA CAPA É DA SNRA. D. MARIA DE ORNELLAS, LAUREADA ARTISTA
MADEIRENSE

Á BRIOSA JUVENTUDE CATHOLICA PORTUGUESA




HOMENAGEM DO AUCTOR

    Entre as prescripções da doutrina christã, ha uma sobre a qual
    deverão insistir os paes, os directores espirituaes, os parochos,
    recebendo o impulso dos seus Bispos. Queremos fallar da necessidade
    de acautelar os filhos ou os discipulos contra essas sociedades
    criminosas, ensinando-lhes desde o principio a desconfiarem dos
    artificios perfidos e variados com auxilio dos quaes os seus
    proselitos procuram agarrar os homens.

          LEÃO XIII, PAPA




SENHORES E CAMARADAS:


No orgulho d'uma nação, está a fortaleza d'um heroe. Se Annibal Barca,
conseguiu curvar a cerviz á orgulhosa Republica romana,[1] é
porque trazia nas veias sangue de espartano. Roma, porém, offendida no
seu orgulho de invencivel, jurou-lhe para logo, no desespero d'um
athleta humilhado, vingança por tamanha affronta.[2]


Publio Scipião não se fez esperar em Africa. Encontrados os dois rivaes,
Scipião e Annibal, bateram-se em lucta accesa como leões![3]
Carthago recebia sentença de morte!


Estava vingada uma affronta, mas affrontado o valor d'um soldado!


Quando Annibal Barca viu o occaso de Zama, ajoelhou sobre o epitaphio da
sua heroecidade! Cedêra os louros de tantas victorias pelo desprestigio
d'uma derrota!...

Alma da sympathia popular, Annibal Barca, foi lisongeado depois com o
cargo de _suffeta_ de Carthago.

A sua boa administração saldou antes do praso a indemnisação de guerra;
abarrotou as arcas do thesouro; desenvolveu consideravelmente o
commercio e a industria; augmentou e disciplinou o exercito; e submetteu
ao seu dominio as hordas bellicosas dos alliados. Barca fizera de
Carthago o Golias da guerra e o Bismarck da politica.

Não foi nada! A vitalidade da Republica lybio-phenicia, chegou a ponto
de attrahir sobre si, a rivalidade e o odio da Republica romana.

De vil espolio de guerra, Carthago, evolucionava para um importuno fardo
do seu vencedor!

N'este comenos, Roma, passava o tempo a ruminar a colera do seu
despeito; o Senado, convocava os membros muitas vezes ao dia; e a noite,
não era sufficiente para discutir planos e levantar castellos!


O refugiado de Hadrumeto,[4] ainda tentou sacudir de sobre os
hombros os andrajos de vencido. Mas foi só um desabafo de soldado que
não passou d'isto:--reunir exercitos!

Porque Roma, muito ciosa dos seus pretendidos direitos, de supremacia
universal, mandou immediatamente o velho Censor M. Porcio Catão, ao
serviço do Senado, na qualidade de embaixador secreto, espionar a sua
alliada de ha dois dias.

Ao entrar em Carthago, o matreiro espia, quando viu que a desventurada
cidade resurgia das ruinas da sua desgraça e tomava pulso para um
derradeiro esforço, não foi menor o espanto que o desespero do velho
Censor! Da sua alma soberba, vibrante de patriotismo e de vingança,
sahiu espontaneamente este grito:--_Delenda est Carthago!_

E todas as vezes que fallava no Senado, terminava sempre os seus
discursos, com as lagrimas nos olhos, gritando:--_Delenda est Carthago!_
Carthago deve ser arrasada!

      *      *      *      *      *

Jovens catholicos, eu, moço embaixador do meu patriotismo, faço as vezes
do romano Catão e venho gritar com todo o ardor da minha alma e
inteira energia dos meus pulmões:--_Delenda est Carthago!_

Deve ser destruida Carthago! Não a Carthago inimiga de Roma, mas a
Carthago inimiga da nacionalidade portugueza; a Carthago que lhe vem
sugando as entranhas; a Carthago que arruina a nossa independencia e
desequilibra a nossa autonomia.

_Delenda est Carthago!_--Carthago deve ser arrasada!

      *      *      *      *      *

A exemplo umas das outras, crescem, civilizam-se e progridem as nações.

Portugal, tem decahido no conceito dos povos[5]!...

É crú, ter um filho de confessar os desvarios de sua mãe, mas já agora,
não arrepiarei um passo do meu lemma:--dizer a verdade.

A nossa vida social e politica está atravessando um periodo grave de
accentuada decadencia[6]!

Convencemo-nos por demais da nossa pequenez, eis porque nos perdemos[7]!


Mas, como diz o Conde de Poli, não é a extensão, isto é, o poderio,
que faz a soberania, não: é a faculdade de uma nação poder governar-se a
si propria, em summa, a liberdade!

Então como nos temos governado?

Bem ou mal, não me compete a mim, fraco juiz da minha pessoa, julgar a
alheia. Apenas, dentro da esphera dos meus direitos, apresento a critica
imparcial dos factos.


A união dos homens na sociedade para o bem, além de ser uma necessidade,
é a exigencia d'um direito individual innáto[8]. Mas a união para o mal,
não só é um crime como um abuso d'esse direito.

É a decadencia intellectual dos individuos e a bancarrota da
sociedade[9]. E a razão desta affirmativa está, em que os individuos,
sendo livres para o bem, não podem abusar d'essa liberdade sem ir de
encontro á sua propria natureza, postergando os proprios direitos e os
direitos dos seus concidadãos.

Mais: o homem que se deixa coagir para o mal no seu livre arbitrio, não
tem dignidade ou é um louco. E com homens loucos ou individuos sem
dignidade, não pode haver justiça e falta necessariamente a moralidade.
A sociedade periclita e morre!

Isto em principio.

Vamos ás deducções:

Quem entra com o pé esquerdo no palco da vida, diz a sabedoria das
nações, enceta mal a sua carreira; unirem-se individuos para o mal, está
provado que é de si um direito illegitimo e um attentado de
lesa-humanidade; portanto, que havemos de esperar de certas sociedades,
cuja existencia se subtrahiu aos direitos da consciencia humana e cuja
acção os está devendo ao direito das nações?!

Se pois o alicerce começou falso, o que será o corpo do edificio?...


Clandestinamente, reunem-se certos individuos.

Aonde?

No segredo das trevas!

Em virtude de que direito?

D'um abuso de liberdade!

Dentro de que lei?

Á sombra protectora do manto dos governos!

E que tratam?

Mysterios!

Que mandam?

Odio á auctoridade e guerra a Deus!

Ora, em odiar a auctoridade e guerrear Deus, não vejo outra cousa, que
não seja a ruina das sociedades e o anniquilamento das nações[10]!

Ha n'este lemma diabolico, um attentado contra o homem e uma blasphemia
contra Deus!

É querer quebrar os laços da familia e desorganisar a sociedade[11]; é
fomentar a desordem e perturbar a paz; é deprimir a intelligencia e
escravisar a vontade; é desmoralisar e perder; é arrastar e seduzir; é
armar sicarios e preparar revoluções!...

Eis o que são em deducção synthetica as sociedades secretas.

Estão consequentemente, liquidadas no seu direito á existencia e nas
vantagens que offerecem á Sociedade[12].

Mas, não discuto uma hypothese, tenho por mim a realidade dos factos!

A Sociedade secreta existe infelizmente em Portugal.

A sua existencia ahi está patente aos olhos de todos, nas suas lojas,
nos jornaes, nos comicios, na praça publica, na casa particular; na
esquina da rua e adentro dos cemiterios; na officina do operario e no
escriptorio do capitalista; no livro e na escola; dentro da lei e nas
mãos dos legisladores!

E existe sob varios systemas, para os peores fins[13]!

Uma quer a patria para a desordem, outra para a chimera e ainda outra
para a impiedade!

Auctoridade, propriedade e Deus, são fardos velhos que pesam sobre a
consciencia d'esses individuos!...


E a Sociedade secreta é quem impera, quem manda e quem vence, na ordem
economico-politico e social de todo o Globo[14]!

Eis aqui o alvo onde eu queria bater. E por menos logico que fossemos, a
outra porta não haviamos de lançar os males que enfermam a nossa
Patria. Por isso, dizia no principio d'este:--que a nossa vida social e
politica estava atravessando um periodo de accentuada decadencia. Disse
e accrescento:--talvez, de proxima ruina[15]!

A Sociedade secreta! eis a Carthago que é preciso combater!

_Delenda est Carthago!_




EM FORMA DE EPILOGO


Entra no mundo das lettras o meu primeiro trabalho em volume. Não tem a
pretenção d'um livro, nem se arroga direitos de auctoridade. Simples
entre os humildes, nasceu expontaneo e agreste, como uma silva brava
entre as urzes do montado.


Do mesmo modo todos os que se lhe seguirem.


Este, como os outros, são apenas filhos da crença verdadeira, do
amor sincero e da verdade amarga. São filhos da crença por Deus, filhos
do amor pelo bem e filhos da verdade pela justiça!


Vão estas palavras, em forma de *Epilogo*, não para esconderem em pelle
de cordeiro um lobo, nem para levantarem ao Capitolio da Fama, quem só
merece a Tarpeia da Obscuridade; senão para darem razão de ser d'este
volume e evitarem o se torcer e deturpar o sentido legitimo do que fica
escripto.


Foi defendida, hontem, sem politica, a these. Sae hoje a publico, sem
politica, o volume. É tão somente uma questão sociologica; é uma
exposição de principios; é uma afirmação de crenças; é um grito
d'alma; é uma vibração d'amor patriotico!

Isto! Nada mais!


Sugeriu-me a ideia de publicar este opusculo, o desejo de offerecer uma
lembrança aos meus amigos. Recebam-n'o como tal os que sabem apreciar a
minha amizade. Os outros, saibam ser tão imparciaes como vivem distantes.

Eis a razão d'este volume.


FUNCHAL

SEPTEMBRO DE 1913

E. P.



ERRATAS

SÃO OSSOS DO OFFICIO QUE SEMPRE OS DEIXA QUEM TRABALHA



    [1] Nas celebres batalhas de Sagunto em (219 a. C.) e Cannas em (216
    a. C.).

    [2] Roma era então, a senhora do Mundo. Mas em seguida á batalha de
    Cannas, a Republica romana, julgou-se de tal modo perdida, que se
    não desesperou da sua sorte, foi porque ainda lhe restava a má sorte
    dos seus escravos. Tendo sido abandonada por uma parte dos alliados
    e--«quando já se fallava em procurar um refugio além dos mares»--(A.
    M. RAMOS), alistaram-se, no entretanto, todos os mancebos capazes de
    pegarem em armas e lançou-se mão até dos proprios escravos!

    [3] Na sangrenta batalha de Zama em (202 a. C.)

    [4] Velha cidade de Tyro, ao sul de Carthago, na costa oriental da
    Tunisia onde se refugiou A. Barca.

    [5] Portugal é um dos pontos negros da Europa, na crise que
    atravessamos--CONEGO SENNA FREITAS--_As Novidades no Pelourinho._

    [6] É grave, quasi afflictiva a situação financeira. Mais grave,
    mais afflictiva é a situação politica.

    .................................................................

    Nenhum dos actuaes partidos politicos conhece o paiz. A força
    indomavel da tradição, os interesses permanentes das classes, a
    sensibilidade quasi doentia da alma portugueza, isso a que os
    publicistas modernos chamam--«as forças invisiveis, inaccessiveis á
    coacção physica»--a profunda ignorancia da maior parte do paiz
    aggravando o aliás natural predominio dos interesses conservadores,
    a nossa melindrosa situação internacional a dois passos de um paiz
    que o sentimento da conservação obriga a hostilisar-nos e que pela
    assignatura do ultimo tratado com a França entrou no grupo das
    grandes potencias; as nossas relações com uma grande nação, a
    Inglaterra, palládio das liberdades publicas e onde a nossa politica
    e administração provocam quotidianas demonstrações de hostilidade;
    as claras pretensões da Allemanha a uma parte do nosso dominio
    colonial ultramarino e a evidente má vontade dos seus poderes
    publicos pelas novas instituições portuguezas; a possibilidade de
    uma _entente _entre a Inglaterra e a Hespanha acêrca da nossa
    politica interna, recebendo ou não recebendo a Allemanha, em troca
    da sua neutralidade compensações territoriaes na Africa Portuguesa:
    tudo isso escapa à «mentalidade jacobina» dos psêudo orientadores da
    opinião republicana.

    ....................................................................

    Assim, para qualquer lado que volvamos os olhos, logo deparamos com
    um abysmo torvo e hiante. Por isso com reticencias fecham os
    politicos as suas considerações sobre a crise. É que ninguem, com
    effeito, vê claro na situação actual; ninguem, ninguem, ninguem! Ou
    antes todos os espiritos lucidos vêm a mesma cousa que
    desesperadamente occultam!

    DR. CUNHA E COSTA--_Balanço politico_ (do Anno de 1912)--n'_O Dia_,
    n.º 374 de 31-12-1912.

    [7] Senão falle por nós as Novidades de 22 d'agosto de 1890:--Na
    historia da nossa decadencia, levantou-se um novo e ruidoso padrão.
    O tratado do sr. Hintze Ribeiro segue-se n'esta serie lamentosa ao
    tratado de Methwen, e deixa-o no escuro.

    Em nossa honra e consciencia, diremos alto e bom som: o tratado
    firmado em nome de Portugal com a Inglaterra é um padrão de
    imperecivel ignominia, e o dia, em que o seu texto completo for
    publicado no _Diario do Governo_, deverá ser considerado por todos
    os cidadãos amantes do seu paiz como um verdadeiro dia de luto
    nacional.

    [8] Les hommes ne doivent pas seulement vivre en famille, mais
    s'unir en une société plus large, qui s'appellera tribu, cité,
    nation. La nature meme de l'homme lui fait de la tendance sociale un
    besoin et une loi. Considerez en effet, les facultés de l'homme,
    vous verrez que toutes, pour acquérir leur épanouissement, exigent
    le bienfait de la vie sociale. Pour l'entretien convenable de sa vie
    corporelle, mille objets sont nécessaires ou utiles; de lá naissent
    les metiers si divers et les échanges qui en sont la suite. Voyez
    au-dessus, la vie intellectuelle, dans son double essor, la science
    et l'art: pour naitre, grandir, s'épanouir, ces deux fleurs plongent
    leurs racines dans le terrain social et empruntent à l'atmosphère
    sociale l'air qu'elles respirent.

    Plus nécessaire encore et plus belle, plus générale aussi est la vie
    morale, puisqu'elle règne en toute conscience humaine, et qu'elle
    prépare l'immortelle vie, la vie en Dieu, à l'aquelle tout homme est
    destiné! Or, c'est dans la vie sociale que se conservent les données
    fondamentales de la morale; c'est là qu'elles trouvent leurs
    principales applications.

    Toute vie morale, en effet, repose sur une tradition religieuse
    aussi ancienne que l'homme; elle est dominée par un fait qui est la
    vocation de l'humanité à un état surnaturel et à une fin
    surnaturelle. Or, ce fait et cette tradition ne peuvent être et
    connus et transmis que par la société et par son enseignement.

    Pour arriver à cette fin, l'homme a besoin de la force que donnent
    le milieu et l'education, l'exemple et l'entrainement mutuel; il a
    besoin pour son corps et pour son âme de l'aide et de la charité
    fraternelles. C'est dans la societé avec ses semblables qu'il peut
    pratiquer la vertu et le dévouement qui s'imposent à lui pour
    remplir sa destinée.

    N'est-il pas juste, enfin, que les hommes, enfants d'un même Dieu,
    s'unissent pour rendre à leur Père et à leur Maitre les devoirs de
    religion qui lui sont dus?

                                               MR. DEHON--_La Société_

    [9] Si la société n'a d'autre principe qu'un «libre contrat» (J. J.
    ROSSEAU), l'Etat, une fois constitué, est la seule source du droit;
    il ne reconnait aucun droit anterieur ou supérieur au sien.
    L'individu ne peut lui opposer ni sa conscience, ni sa destinée
    céleste. La famille n'a d'autre loi et d'autre constitution que
    celle qu'elle reçoit de l'Etat. La religion n'a point de droit
    divin. Ce qu'il plait à l'Etat d'ordonner, cela est le droit. Dês
    lors, l'arbitraire sanctionné par le nombre, soutenu par la force,
    voilá la loi.

    ... C'est la porte ouverte aux extravagances sociales, à l'anarchie.

                                                MR. DEHON--_La Société_

    [10] Ainda que o homem, impellido por uma certa arrogancia e
    indocilidade, se sinta muitas vezes inclinado a repellir o freio da
    auctoridade, nunca pôde, todavia, chegar a não obedecer a pessoa
    alguma. A propria força da necessidade exige que alguns tenham o
    mando em toda a associação e communidade d'homens, a fim de que a
    sociedade se não desmorone, privada d'um principe ou d'um chefe para
    a dirigir, e se não colloque na impossibilidade de attingir o fim
    para que se constituiu.

                        LEÃO XIII, PAPA--_Enc. de 29 de junho de 1882._

    Sem auctoridade, a sociedade não é pessoa moral, porque não tem em
    si o principio da sua essencia, unidade e actividade.

                                         T. SINIBALDI--_Direito Social_

    La nature de l'homme et sa destinée, les intéréts de la famille et
    ceux de l'Etat sont tels qu'il n'est pas possible de les séparer de
    l'idée de Dieu ou de la religion. Son oubli entraine tous les
    désordres; elle est nécessaire à la prospérité méme matérielle de la
    présente. Par la religion, la vie individuelle et la vie sociale
    s'orientent dans leur vrai sens, c'est-à-dire vers Dieu.

    ....................................................................

    La société, pour atteindre sa perfection, a besoin de liberte, de
    justice et de dévouement, alors que les passions humaines sont
    toujours prétes à enfanter l'égoisme, l'injustice et le despotisme.
    Seule, la religion a rendu aux hommes leur pleine liberté; seule,
    elle assure dans les relations publiques et privées les bienfaits de
    la justice; seule, elle inspire au coeur humain les dévouements
    continus et les héroïsmes cachés, meme quand il n'y a aucun espoir
    de récompense humaine.

                                               MR. DEHON--_La Religion_

    Quando se tem assistido de perto a este espectaculo, pode avaliar-se
    a influencia do Christianismo nas nossas modernas sociedades, pois é
    elle que traz o pudor, a doçura, a humanidade e que, entre nós,
    conserva a honradez, a boa fé e a justiça. Nem a razão philosophica,
    nem a cultura artistica e litteraria, nem a honra feudal, militar e
    cavalheiresca, nem os codigos, nem os governos, nem as
    administrações podem substituil-o n'esta obra benefica.

                              TAINE--_Orig. de la France contemporaine_

    Não existe povo algum, por inculto e selvagem que seja, que não
    tenha fé em Deus, apesar de não conhecer-lhe a essencia--_Omnibus de
    diis opinio insita est nec ulla gens usquam est adeo extra legisque
    moresque projecta, ut non aliquos deos credat._

                                              CICERO--_De Legg. I, 24._

    Os principes e as republicas, que desejam manter-se incorruptos,
    devem sobretudo manter incorruptas as cerimonias da Religião e
    prestar-lhes a devida veneração. Porquanto o desprezo do culto
    divino é o maior indicio da ruina d'uma provincia.

              MACCHIAVELLI--_La mente di un uomo di stato _(L. I, c. 13)

    [11] E na verdade, supprimi o temor de Deus e o respeito devido ás
    suas leis; deixae cahir o descredito sobre a auctoridade dos
    principes; dae livre curso e animação á mania das revoluções; soltae
    as redeas ás paixões populares; quebrae todo o freio, excepto o dos
    castigos, chegareis pela força das circunstancias ao transtorno
    universal e á ruina de todas as instituições...

                            LEÃO XIII, PAPA.--_Enc. de 20 d'Abril 1884_

    [12] O mal que ellas fazem revela-se de tempos a tempos, por
    terriveis revoluções religiosas ou politicas. Mas, ainda que não
    succedessem d'estas explosões assustadoras, o mal não seria menos
    real; com effeito para que podem servir estes recrutamentos
    mysteriosos, estes juramentos que collocam seus adeptos á inteira
    disposição de chefes mais ou menos conhecidos, essa disciplina de
    ferro que arrasta algumas vezes os adeptos até o assassinato?
    Occultar-se para deliberar e para obrar, não dá nem bom exemplo, nem
    boa esperança.

                                   DR. J. DIDIOT--_Sociedades secretas_

    [13] Existe no mundo um certo numero de seitas que apesar de se
    differençarem umas das outras no nome, nos ritos, na forma e na
    origem, se assemelham e ajustam entre si pela analogia do escopo e
    dos principios essenciaes.

                          LEÃO XIII, PAPA--_Enc. de 20 d'Abril de 1884_

    [14] Empregando a um tempo a audacia e o ardil, (a Sociedade
    secreta) invadiu todas as classes da gerarchia social e começou a
    tomar no seio dos Estados modernos um poder que quasi equivale á
    soberania. D'esta rapida e formidavel alastração resultaram
    precisamente para a Egreja, para a auctoridade dos Principes, para o
    bem publico, os males que os nossos predecessores haviam previsto
    desde muito tempo. E somos já chegados a ponto de haver motivo para
    conceber os mais serios receios pelo futuro; não certamente quanto
    ao que diz respeito á Egreja, cujos solidos fundamentos não podem
    ser abalados pelos esforços dos homens, mas relativamente á
    segurança dos Estados, no seio dos quaes se tornaram
    poderosissimas...

                                                LEÃO XIII, PAPA--_Idem_

    [15]

        Por terra a tunica em pedaços
        Agonisando a Patria está.
        Ó Mocidade, oiço os teus passos!...
        Beija-a na fronte, ergue-a nos braços,
                        Não morrerá!

        .....................................
        .....................................

        Rasga o teu peito sem cautella,
        Dá-lhe o teu sangue todo, vá!
        Ó Mocidade, heroica e bella,
        Morre a cantar!... morre... porque ella
                        Reviverá!

                GUERRA JUNQUEIRO--_Finis Patriae_






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Section 1.  General Terms of Use and Redistributing Project Gutenberg-tm
electronic works

1.A.  By reading or using any part of this Project Gutenberg-tm
electronic work, you indicate that you have read, understand, agree to
and accept all the terms of this license and intellectual property
(trademark/copyright) agreement.  If you do not agree to abide by all
the terms of this agreement, you must cease using and return or destroy
all copies of Project Gutenberg-tm electronic works in your possession.
If you paid a fee for obtaining a copy of or access to a Project
Gutenberg-tm electronic work and you do not agree to be bound by the
terms of this agreement, you may obtain a refund from the person or
entity to whom you paid the fee as set forth in paragraph 1.E.8.

1.B.  "Project Gutenberg" is a registered trademark.  It may only be
used on or associated in any way with an electronic work by people who
agree to be bound by the terms of this agreement.  There are a few
things that you can do with most Project Gutenberg-tm electronic works
even without complying with the full terms of this agreement.  See
paragraph 1.C below.  There are a lot of things you can do with Project
Gutenberg-tm electronic works if you follow the terms of this agreement
and help preserve free future access to Project Gutenberg-tm electronic
works.  See paragraph 1.E below.

1.C.  The Project Gutenberg Literary Archive Foundation ("the Foundation"
or PGLAF), owns a compilation copyright in the collection of Project
Gutenberg-tm electronic works.  Nearly all the individual works in the
collection are in the public domain in the United States.  If an
individual work is in the public domain in the United States and you are
located in the United States, we do not claim a right to prevent you from
copying, distributing, performing, displaying or creating derivative
works based on the work as long as all references to Project Gutenberg
are removed.  Of course, we hope that you will support the Project
Gutenberg-tm mission of promoting free access to electronic works by
freely sharing Project Gutenberg-tm works in compliance with the terms of
this agreement for keeping the Project Gutenberg-tm name associated with
the work.  You can easily comply with the terms of this agreement by
keeping this work in the same format with its attached full Project
Gutenberg-tm License when you share it without charge with others.

1.D.  The copyright laws of the place where you are located also govern
what you can do with this work.  Copyright laws in most countries are in
a constant state of change.  If you are outside the United States, check
the laws of your country in addition to the terms of this agreement
before downloading, copying, displaying, performing, distributing or
creating derivative works based on this work or any other Project
Gutenberg-tm work.  The Foundation makes no representations concerning
the copyright status of any work in any country outside the United
States.

1.E.  Unless you have removed all references to Project Gutenberg:

1.E.1.  The following sentence, with active links to, or other immediate
access to, the full Project Gutenberg-tm License must appear prominently
whenever any copy of a Project Gutenberg-tm work (any work on which the
phrase "Project Gutenberg" appears, or with which the phrase "Project
Gutenberg" is associated) is accessed, displayed, performed, viewed,
copied or distributed:

This eBook is for the use of anyone anywhere at no cost and with
almost no restrictions whatsoever.  You may copy it, give it away or
re-use it under the terms of the Project Gutenberg License included
with this eBook or online at www.gutenberg.org

1.E.2.  If an individual Project Gutenberg-tm electronic work is derived
from the public domain (does not contain a notice indicating that it is
posted with permission of the copyright holder), the work can be copied
and distributed to anyone in the United States without paying any fees
or charges.  If you are redistributing or providing access to a work
with the phrase "Project Gutenberg" associated with or appearing on the
work, you must comply either with the requirements of paragraphs 1.E.1
through 1.E.7 or obtain permission for the use of the work and the
Project Gutenberg-tm trademark as set forth in paragraphs 1.E.8 or
1.E.9.

1.E.3.  If an individual Project Gutenberg-tm electronic work is posted
with the permission of the copyright holder, your use and distribution
must comply with both paragraphs 1.E.1 through 1.E.7 and any additional
terms imposed by the copyright holder.  Additional terms will be linked
to the Project Gutenberg-tm License for all works posted with the
permission of the copyright holder found at the beginning of this work.

1.E.4.  Do not unlink or detach or remove the full Project Gutenberg-tm
License terms from this work, or any files containing a part of this
work or any other work associated with Project Gutenberg-tm.

1.E.5.  Do not copy, display, perform, distribute or redistribute this
electronic work, or any part of this electronic work, without
prominently displaying the sentence set forth in paragraph 1.E.1 with
active links or immediate access to the full terms of the Project
Gutenberg-tm License.

1.E.6.  You may convert to and distribute this work in any binary,
compressed, marked up, nonproprietary or proprietary form, including any
word processing or hypertext form.  However, if you provide access to or
distribute copies of a Project Gutenberg-tm work in a format other than
"Plain Vanilla ASCII" or other format used in the official version
posted on the official Project Gutenberg-tm web site (www.gutenberg.org),
you must, at no additional cost, fee or expense to the user, provide a
copy, a means of exporting a copy, or a means of obtaining a copy upon
request, of the work in its original "Plain Vanilla ASCII" or other
form.  Any alternate format must include the full Project Gutenberg-tm
License as specified in paragraph 1.E.1.

1.E.7.  Do not charge a fee for access to, viewing, displaying,
performing, copying or distributing any Project Gutenberg-tm works
unless you comply with paragraph 1.E.8 or 1.E.9.

1.E.8.  You may charge a reasonable fee for copies of or providing
access to or distributing Project Gutenberg-tm electronic works provided
that

- You pay a royalty fee of 20% of the gross profits you derive from
     the use of Project Gutenberg-tm works calculated using the method
     you already use to calculate your applicable taxes.  The fee is
     owed to the owner of the Project Gutenberg-tm trademark, but he
     has agreed to donate royalties under this paragraph to the
     Project Gutenberg Literary Archive Foundation.  Royalty payments
     must be paid within 60 days following each date on which you
     prepare (or are legally required to prepare) your periodic tax
     returns.  Royalty payments should be clearly marked as such and
     sent to the Project Gutenberg Literary Archive Foundation at the
     address specified in Section 4, "Information about donations to
     the Project Gutenberg Literary Archive Foundation."

- You provide a full refund of any money paid by a user who notifies
     you in writing (or by e-mail) within 30 days of receipt that s/he
     does not agree to the terms of the full Project Gutenberg-tm
     License.  You must require such a user to return or
     destroy all copies of the works possessed in a physical medium
     and discontinue all use of and all access to other copies of
     Project Gutenberg-tm works.

- You provide, in accordance with paragraph 1.F.3, a full refund of any
     money paid for a work or a replacement copy, if a defect in the
     electronic work is discovered and reported to you within 90 days
     of receipt of the work.

- You comply with all other terms of this agreement for free
     distribution of Project Gutenberg-tm works.

1.E.9.  If you wish to charge a fee or distribute a Project Gutenberg-tm
electronic work or group of works on different terms than are set
forth in this agreement, you must obtain permission in writing from
both the Project Gutenberg Literary Archive Foundation and Michael
Hart, the owner of the Project Gutenberg-tm trademark.  Contact the
Foundation as set forth in Section 3 below.

1.F.

1.F.1.  Project Gutenberg volunteers and employees expend considerable
effort to identify, do copyright research on, transcribe and proofread
public domain works in creating the Project Gutenberg-tm
collection.  Despite these efforts, Project Gutenberg-tm electronic
works, and the medium on which they may be stored, may contain
"Defects," such as, but not limited to, incomplete, inaccurate or
corrupt data, transcription errors, a copyright or other intellectual
property infringement, a defective or damaged disk or other medium, a
computer virus, or computer codes that damage or cannot be read by
your equipment.

1.F.2.  LIMITED WARRANTY, DISCLAIMER OF DAMAGES - Except for the "Right
of Replacement or Refund" described in paragraph 1.F.3, the Project
Gutenberg Literary Archive Foundation, the owner of the Project
Gutenberg-tm trademark, and any other party distributing a Project
Gutenberg-tm electronic work under this agreement, disclaim all
liability to you for damages, costs and expenses, including legal
fees.  YOU AGREE THAT YOU HAVE NO REMEDIES FOR NEGLIGENCE, STRICT
LIABILITY, BREACH OF WARRANTY OR BREACH OF CONTRACT EXCEPT THOSE
PROVIDED IN PARAGRAPH F3.  YOU AGREE THAT THE FOUNDATION, THE
TRADEMARK OWNER, AND ANY DISTRIBUTOR UNDER THIS AGREEMENT WILL NOT BE
LIABLE TO YOU FOR ACTUAL, DIRECT, INDIRECT, CONSEQUENTIAL, PUNITIVE OR
INCIDENTAL DAMAGES EVEN IF YOU GIVE NOTICE OF THE POSSIBILITY OF SUCH
DAMAGE.

1.F.3.  LIMITED RIGHT OF REPLACEMENT OR REFUND - If you discover a
defect in this electronic work within 90 days of receiving it, you can
receive a refund of the money (if any) you paid for it by sending a
written explanation to the person you received the work from.  If you
received the work on a physical medium, you must return the medium with
your written explanation.  The person or entity that provided you with
the defective work may elect to provide a replacement copy in lieu of a
refund.  If you received the work electronically, the person or entity
providing it to you may choose to give you a second opportunity to
receive the work electronically in lieu of a refund.  If the second copy
is also defective, you may demand a refund in writing without further
opportunities to fix the problem.

1.F.4.  Except for the limited right of replacement or refund set forth
in paragraph 1.F.3, this work is provided to you 'AS-IS' WITH NO OTHER
WARRANTIES OF ANY KIND, EXPRESS OR IMPLIED, INCLUDING BUT NOT LIMITED TO
WARRANTIES OF MERCHANTIBILITY OR FITNESS FOR ANY PURPOSE.

1.F.5.  Some states do not allow disclaimers of certain implied
warranties or the exclusion or limitation of certain types of damages.
If any disclaimer or limitation set forth in this agreement violates the
law of the state applicable to this agreement, the agreement shall be
interpreted to make the maximum disclaimer or limitation permitted by
the applicable state law.  The invalidity or unenforceability of any
provision of this agreement shall not void the remaining provisions.

1.F.6.  INDEMNITY - You agree to indemnify and hold the Foundation, the
trademark owner, any agent or employee of the Foundation, anyone
providing copies of Project Gutenberg-tm electronic works in accordance
with this agreement, and any volunteers associated with the production,
promotion and distribution of Project Gutenberg-tm electronic works,
harmless from all liability, costs and expenses, including legal fees,
that arise directly or indirectly from any of the following which you do
or cause to occur: (a) distribution of this or any Project Gutenberg-tm
work, (b) alteration, modification, or additions or deletions to any
Project Gutenberg-tm work, and (c) any Defect you cause.


Section  2.  Information about the Mission of Project Gutenberg-tm

Project Gutenberg-tm is synonymous with the free distribution of
electronic works in formats readable by the widest variety of computers
including obsolete, old, middle-aged and new computers.  It exists
because of the efforts of hundreds of volunteers and donations from
people in all walks of life.

Volunteers and financial support to provide volunteers with the
assistance they need are critical to reaching Project Gutenberg-tm's
goals and ensuring that the Project Gutenberg-tm collection will
remain freely available for generations to come.  In 2001, the Project
Gutenberg Literary Archive Foundation was created to provide a secure
and permanent future for Project Gutenberg-tm and future generations.
To learn more about the Project Gutenberg Literary Archive Foundation
and how your efforts and donations can help, see Sections 3 and 4
and the Foundation web page at https://www.pglaf.org.


Section 3.  Information about the Project Gutenberg Literary Archive
Foundation

The Project Gutenberg Literary Archive Foundation is a non profit
501(c)(3) educational corporation organized under the laws of the
state of Mississippi and granted tax exempt status by the Internal
Revenue Service.  The Foundation's EIN or federal tax identification
number is 64-6221541.  Its 501(c)(3) letter is posted at
https://pglaf.org/fundraising.  Contributions to the Project Gutenberg
Literary Archive Foundation are tax deductible to the full extent
permitted by U.S. federal laws and your state's laws.

The Foundation's principal office is located at 4557 Melan Dr. S.
Fairbanks, AK, 99712., but its volunteers and employees are scattered
throughout numerous locations.  Its business office is located at
809 North 1500 West, Salt Lake City, UT 84116, (801) 596-1887, email
[email protected].  Email contact links and up to date contact
information can be found at the Foundation's web site and official
page at https://pglaf.org

For additional contact information:
     Dr. Gregory B. Newby
     Chief Executive and Director
     [email protected]


Section 4.  Information about Donations to the Project Gutenberg
Literary Archive Foundation

Project Gutenberg-tm depends upon and cannot survive without wide
spread public support and donations to carry out its mission of
increasing the number of public domain and licensed works that can be
freely distributed in machine readable form accessible by the widest
array of equipment including outdated equipment.  Many small donations
($1 to $5,000) are particularly important to maintaining tax exempt
status with the IRS.

The Foundation is committed to complying with the laws regulating
charities and charitable donations in all 50 states of the United
States.  Compliance requirements are not uniform and it takes a
considerable effort, much paperwork and many fees to meet and keep up
with these requirements.  We do not solicit donations in locations
where we have not received written confirmation of compliance.  To
SEND DONATIONS or determine the status of compliance for any
particular state visit https://pglaf.org

While we cannot and do not solicit contributions from states where we
have not met the solicitation requirements, we know of no prohibition
against accepting unsolicited donations from donors in such states who
approach us with offers to donate.

International donations are gratefully accepted, but we cannot make
any statements concerning tax treatment of donations received from
outside the United States.  U.S. laws alone swamp our small staff.

Please check the Project Gutenberg Web pages for current donation
methods and addresses.  Donations are accepted in a number of other
ways including including checks, online payments and credit card
donations.  To donate, please visit: https://pglaf.org/donate


Section 5.  General Information About Project Gutenberg-tm electronic
works.

Professor Michael S. Hart was the originator of the Project Gutenberg-tm
concept of a library of electronic works that could be freely shared
with anyone.  For thirty years, he produced and distributed Project
Gutenberg-tm eBooks with only a loose network of volunteer support.


Project Gutenberg-tm eBooks are often created from several printed
editions, all of which are confirmed as Public Domain in the U.S.
unless a copyright notice is included.  Thus, we do not necessarily
keep eBooks in compliance with any particular paper edition.


Most people start at our Web site which has the main PG search facility:

     https://www.gutenberg.org

This Web site includes information about Project Gutenberg-tm,
including how to make donations to the Project Gutenberg Literary
Archive Foundation, how to help produce our new eBooks, and how to
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